terça-feira, 12 de julho de 2016

Mulher-Maravilha #1


A história começa com nossa heroína no meio da uma selva buscando respostas. O lugar é lindo, com florestas tropicais e enormes montanhas.. Diana está contemplativa, em toda sua beleza e glória Amazona. Seu uniforme ficou realmente espetacular, como de uma verdadeira guerreira. Enquanto Diana parte em sua busca por respostas, vemos Eta Candy assumindo uma posição similar a Amandar Waller numa agencia de operações do Governo. Ela questiona a lealdade de Steeve Trevor, que diz não ter passado informações sobre o caso em que a agência trabalha para Princesa.

Ele diz, inclusive, que está a muito tempo sem falar com Diana. É notório aqui que a DC vai reaproximar esses dois novamente, e em parte por conta do Filme da Mulher-Maravilha que chega em 2017. Nós teremos que nós conformar com isso por enquanto, não é como senão houvesse mais possibilidade do Casal Poder retornar; A DC sabe do potencial de venda dos dois ícones, mas por enquanto escolheram deixar tudo nos trilhos para unificar as mídias (O que acho péssimo por sinal – cinema é cinema e hq é hq) e evitar comparações do Cinema com as Hq's o tempo todo pelos leitores antigos e os novos, que em teoria, ficariam confusos.

Voltando a revista...
A história avança sem muitas revelações, presando pelo mistério e segredos na trama. Temos um possível ditador (Que é um novo personagem) e uma vilã antiga de Diana compondo o enredo, mas devo dizer que apesar de uma estória curta e simples foi muito legal esse inicio, consegui me prender bastante na leitura.
A Mulher-Leopardo como vilã - e agora uma espécie de Deusa Primitiva - ficou demais, totalmente inovador. A Mulher-Maravilha precisa de vilões mais casca grossa pra combater, até porque, ao contrário do Superman que foi enfraquecido ao longo desses tempos, a personagem só ganhou mais força e poderes. Precisa libertar todo seu potencial!
Ares é um bom vilão, mas muitas das vezes faz o papel de mentor e outras de antagonista sem aquela importância vilanesca maligna que emana maldade - as vezes sinto que a DC quer fazer dele uma espécie de Lex Luthor, bem possível, mas é só uma impressão mesmo). Assim dificilmente conseguimos ver Diana avançar em sua relação confusa com ele, por conta também de ser parte de sua família, o que acaba deixando-a em desvantagem quase sempre, tendo que se segurar – Darkseid bem sabe o que acontece quando a Amazona se solta Hahahaha!!.

Sobre o tom meio sombrio da história: Está demais!! As cenas de combates estão perfeitas (Liam a Sharp desenha muito) porém, espero que a DC não utilize para todas as histórias da Amazona com esse tom, até porque ela não é um personagem sombrio e sim mais voltado para Luz – Não é atoa que ela representa ideias de verdade e paz.

Enfim, Geg Rucka conseguiu manter sua promessa de boas estórias (pelo menos essa 1º começou bem, longe de fantástico, mas bem) e tramas interessantes para amazona, espero que mantenha o ritmo por bastante tempo, visto que após Os Novos 52 e o filme Batman V Superman, a Mulher-Maravilha só fez evoluir como personagem e conquistou o grande público e novos leitores de Hq's.


E você, oque achou desse novo início?

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